O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), está realizando o “1º Curso de Inteligência Penitenciária”, com o objetivo de capacitar os agentes penitenciários paraibanos para atuar na produção e proteção do conhecimento, de forma a subsidiar ações preventivas no sistema prisional. A aula inaugural foi ministrada na manhã desta segunda-feira (8) pelo superintendente da Agência Brasileira de Inteligência na Paraíba, Sílvio Pires da Silva, que ressaltou a importância das ações de inteligência, produção de conhecimento e sua proteção.
Sob a coordenação da Gerência Executiva de Planejamento, Segurança e Informação (Geplasi), e execução da Escola de Gestão Penitenciária, o curso, com carga horária de 40 horas e encerramento previsto para a próxima sexta-feira (12), está sendo ministrado para uma turma de 40 agentes penitenciários lotados nas principais unidades prisionais das regiões geoadministrativas do Estado. As aulas estão sendo realizadas no auditório da Academia de Ensino de Polícia (antiga Acadepol), sendo os conteúdos ministrados por instrutores profissionais da ABIN e oficiais das polícias Civil e Militar.
Segundo o coordenador do curso, tenente-coronel Arnaldo, com a capacitação dos agentes as ações de inteligência serão realizadas de forma profissional e científica no sistema prisional paraibano. “A Paraíba se juntará a um grupo de poucos Estados que estão estruturados nesta área”, diz. A principal meta da iniciativa, conforme observa o tenente-coronel, é repassar aos agentes penitenciários os ensinamentos teórico-operacionais básicos, capacitando-os para a atuação eficiente e padronizada do planejamento, coordenação e execução da atividade de inteligência.
Eixo – A atividade de inteligência, de acordo com a conceituação oficial da legislação brasileira, está voltada para o assessoramento do Governo nas questões relacionadas à segurança pública e à soberania do Estado.
De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, Harrison Targino, a inteligência e a capacitação compõem um dos principais eixos da atual administração estadual na área de segurança penitenciária. O objetivo central, segundo ele, é garantir maior agilidade e segurança no tratamento de informações que transitam no sistema, dentro e fora dos estabelecimentos prisionais.
Para o secretário, a capacitação dos agentes penitenciários, na modalidade de Inteligência, auxiliará tanto em investigações criminais como em questões maiores do sistema prisional. “Desenvolveremos não somente levantamento de dados e de investigações criminais com o objetivo de buscar evidências para resolução de um fato delituoso, mas também para solucionar questões maiores do nosso sistema prisional”, enfatiza.
Fonte: http://www.paraiba.pb.gov.br/21003/governo-promove-curso-para-capacitar-agentes-penitenciarios.html
Em Sergipe, depois de dois anos com os recursos já disponíveis o "Melhor Secretário" devolve para o DEPEN - Departamento Penitenciário Nacional este Curso que iria contemplar diretamente 120 Agentes Penitenciários e mais outros dois Cursos: Gestão Prisional e Atualização Profissional, totalizando um número de 560 Agentes Penitenciários que deixaram de se qualificar, logo, deixaram de prestar um Melhor e mais eficiente Serviço de Segurança Pública para a sociedade sergipana. O reflexo da desvalorização dos Agentes Penitenciários Sergipanos por parte dos nossos "gestores", ou melhor dos péssimos gestores, está estampado diariamente nos nossos jornais. Diariamente as Polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Fereal fazem apreenções de entropecentes, e, não é diferente a atuação dos Agentes Penitenciários, em nossas cadeias mesmo sendo tratados na brida ( sem receber as horas extras, sem receber as diferenças salariais, mesmo sem coletes balísticos, mesmo aspirando a fumaça cancerígina dos fumos apesar de ter Lei Estadual antifumo, sem a mínima condição dígna de qualquer trabalhador), escavizado pelo "melhor" Secretário Sergipano. O descaso acontece também em outros níveis da hierarquia e dos Poderes. A Omissão dos que deveriam proteger a sociedade está sendo a Palavra de Ordem do Estado Sergipano. Acredito que, somente como está acontecendo em outras Unidades Federativas a Comunidade Internacional interveio juntamente com Entidades Não Governamentais representados através da Anistia Iternacional, Organização Internacional do Trabalho, Entidades Promotoras de Direitos Humanos, Pastorais Carcerárias e afins, embargaram o sistema penitenciário, penalizando o Estado e o Pais Violador de Direitos Humanos. Lembro aos nossos "gestores" que esta Nação é signatária da Declaração Universal dos Direitos Humanos e ficará muito feio Sergipe, candidata a Sub-Sede da Copa, sendo mais um Estado Brasileito na lista dos Violadores.
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